A Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais convocou uma greve para 26 de maio, sexta-feira, na qual participarão, entre muitos outros, os trabalhadores não docentes das escolas. É uma greve justíssima com objetivos que, em parte, são também dos professores, sendo disso exemplo, as exigências de atualização dos salários, descongelamento das carreiras, medidas de combate à precariedade ou a rejeição da municipalização. Como tal, a FENPROF manifesta a sua mais fraterna solidariedade para com os trabalhadores que em 26 de maio estarão em greve.
Relativamente aos professores e educadores o tempo também é de luta. Tal como outros grupos profissionais, os docentes exigem que o Governo assuma compromissos no sentido da resolução de problemas. Para além dos que antes se enunciam e que coincidem com importantes lutas em curso em diferentes setores da administração pública, destacam-se, ainda, a reorganização dos horários de trabalho, a aprovação de um regime especial de aposentação e a alteração do atual regime de gestão das escolas.
No sentido de garantir, do Ministro da Educação, esses compromissos, a FENPROF tem vindo a desenvolver diversas ações de luta (as duas últimas em 18 de abril e 17 de maio). Na sequência de ofício entregue no ME, a FENPROF aguarda respostas do Ministro que deverão chegar, assim se espera, até ao próximo dia 26. O Secretariado Nacional, que reunirá nos dias 31 de maio e 1 de junho, aprovará as ações a desenvolver no mês de junho, caso os professores não vejam respondidas satisfatoriamente as suas justas reivindicações.
Lisboa, 24 de maio de 2017
O Secretariado Nacional