O PROF está de volta. «Um jornal de que nos orgulhamos e que esperamos orgulhe todos os sócios do SPM, porque se trata de um órgão de comunicação cujos conteúdos são integralmente produzidos pelo SPM a pensar, exclusivamente, nos seus quase 3000 associados», refere Francisco Oliveira, coordenador do SPM no editorial da edição n.º 97 do jornal PROF. Desta vez, uma prenda com o jornal deste primeiro trimestre do presente ano letivo: um conjunto de vouchers de oferta (pág. 13).
Acrescenta que este jornal é «mais uma prova da vitalidade, da força, do dinamismo e da intensa dedicação à luta na defesa da classe docente.» No sentido em que espelha as imensas ações reivindicativas e os contactos diretos com os professores e educadores nos seus locais de trabalho por parte do SPM. As 16 páginas do jornal depressa foram preenchidas.
A manchete vai para a carta ética a que o SPM irá deitar mãos, tema desenvolvido nas páginas centrais, na rubrica «Professores». A primeira página destaca ainda a posição do SPM sobre a questão dos atestados médicos, bem como a denúncia do corte de 13 milhões de euros no orçamento regional para o setor da Educação.
A ação reivindicativa, incluindo as «12 lutas» e a defesa da aposentação aos 36 anos de serviço, ocupam as páginas dianteiras desta edição do PROF. As condições de trabalho dos professores é um tema recorrente. A folha cultural De Papo Pró Ar ocupa as páginas 14 e 15.
Na última página, a coluna de opinião de Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof, bem como duas notícias resultantes do debate sobre a Educação na Assembleia Legislativa da Madeira, que contou com a presença do presidente do Governo Regional
Assim, «pelos inúmeros artigos que aqui oferecemos, poderão os sócios do SPM – a mais antiga, a mais representativa e a mais interventiva organização de professores da RAM na defesa dos direitos dos docentes – conhecer e avaliar o desempenho da atual direção e tirar as suas conclusões quanto à confiança que nela depositou em maio passado», continua Francisco Oliveira.
No entanto, alerta que o SPM são «todos os seus sócios: os que aparecem nas iniciativas, sejam elas de caráter sindical, sejam de lazer e bem-estar; os que pedem apoio; os que reclamam; os que exigem mais intervenção; e, evidentemente, os que permanecem quase indiferentes. Sem a confiança e a força de todos, de pouco valem os corpos dirigentes.
Conscientes disto, «continuaremos a ter como principal prioridade o contacto direto com todos os sócios, para fazermos das angústias e preocupações de cada um as lutas do SPM. Em vez de nos isolarmos e julgarmos que não há nada que possamos fazer, olhemos, de novo, para as muitas conquistas que o SPM alcançou ao longo dos seus 37 de existência, graças à ousadia e à intrepidez dos professores que se recusaram a aceitar que a subjugação e a subserviência seriam uma fatalidade, e retemperemos forças. Quem luta pode perder; quem não luta já perdeu», conclui o coordenador do sindicato./NS